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Grãos - Cenários político e financeiro são debatidos em seminário de grãos
Data: 28/7/2016

Com uma análise da safra atual, avaliando os encaminhamentos políticos e financeiros mundial, o consultor econômico Flávio Roberto França Júnior também fez uma projeção do que pode ser o fechamento do ciclo em 2016.

França, que na sexta-feira (22) também esteve em Mariópolis abordando os mesmos temas com associados da Camisc (Cooperativa Mista São Cristóvão), comentou que a queda observada pelos produtores no preço pago pela saca nas últimas semanas tem interferência da decisão da saída do Reino Unido da União Europeia, associada à notícia de que a safra de soja norte-americana de soja está se desenvolvendo bem.

Com relação à postura do Reino Unido, França, que também lembrou o clima de incerteza econômica gerada pelos consecutivos ataques terroristas, afirmou que "um ambiente econômico ruim, gera uma série de dúvidas, por consequência incerteza no mercado".

Ele completou que no caso do Reino Unido, investidores receosos tendem a fugir do risco e rever seus investimentos. Para o analista, com o tempo essa postura deve ser acomodada, e os investidores devem voltar a comprar, contudo, o questionamento ficar em quanto tempo isso deve acontecer.

Soja

Colhida em sua totalidade no Brasil, a safra a campo que agora tem interferência direta ao valor pago ao produtor é a norte-americana.

França lembrou que serão necessários algumas semanas (cerca de um mês) para se ter uma descrição melhor do andamento da produção de soja nos Estados Unidos, no entanto, no início de agosto o governo já deve iniciar a divulgação da projeção de safra.

Para os relatórios do governo itens como o calor e a chuva (condições favoráveis para a produção de soja), terão peso fundamentais para a confirmação de safra. "Faltando a chuva, pode gerar o estresse da planta que perde o potencial produtivo", lembrou o consultor.

Ele também destacou que mesmo, que a safra norte-americana seja boa, o preço pago pela soja nessa safra é melhor que na última temporada.

Com relação ao mercado interno, França que não vislumbra uma tendência de estoque mundial de soja em alta, aponta que de agosto a janeiro os estoques nacionais também devem fechar em baixa, uma vez que segundo ele "estamos consumindo bem, exportando bem".

Milho

Segundo relatório da Aprosoja-PR, a colheita do milho safrinha no Paraná atingiu 60% da área, com estimativa de quebra de 15% nesta safra, devido à adversidade climática.

Para França, a safra de milho do Brasil já está encaminhada com perdas em diversas regiões produtoras, ao mesmo tempo em que a safra norte-americana além de ter tido um aumento de área, está indo bem.

Essas duas situações levaram o consultor a pontuar que "provavelmente teremos uma safra onde os estoques americanos devem ser maior, o que não deve ocorrer no mercado interno", disse ele ao lembrar que agora já estamos com as reservas nacionais em baixa, diferentemente do cenário de 2015 no mesmo período.

Apontando a necessidade de o produtor acompanhar os desdobramentos do mercado interno, o consultor ainda afirma que "se não vir uma surpresa de fora, quem vai dar o ritmo do preço pago pelo milho é o produtor"

Fonte: Diário do Sudoeste Online - PR
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