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Geral - Agronegócio na Expointer mostra Brasil que dá certo
Data: 26/8/2016

Em meio aos problemas nacionais, começando pelas finanças públicas, o déficit  do Tesouro Nacional e o do Estado, eis que  chegamos a mais uma Exposição Internacional de Animais, a Expointer. Malgrado as dificuldades, pode-se afirmar que o  agronegócio é um setor em expansão. Ele  impulsiona o desenvolvimento econômico, científico e tecnológico e contribui para  transformar o Rio Grande do Sul e o País  em potência na área.
Nos dias atuais, não é exagero se afirmar que esse grandioso negócio é a principal locomotiva do Brasil. Com efeito, o  agronegócio responde por um em cada três  reais na economia brasileira. Segundo o  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a soma de toda riqueza da agropecuária alcançou, em 2015, a marca de R$  263,6 bilhões. Assim sendo, estima-se que  o agronegócio é responsável por 33% do  Produto Interno Bruto (PIB), 40% das exportações totais e 30% dos empregos brasileiros. No ano 2000, a safra de grãos do Brasil  não chegava a 100 milhões de toneladas,  enquanto, na safra 2015/2016 foi superior a  210 milhões de toneladas.

Segundo a Companhia Nacional de  Abastecimento (Conab), somente de soja  foram 101,2 milhões de toneladas, ou seja,  cinco milhões a mais do que na safra anterior. Em 2015, quando o PIB brasileiro teve  uma queda de 3,8%, o setor agropecuário  registrou crescimento de 1,8% em relação a  2014. Desta forma, o campo aumentou seu  peso na economia e passou a responder  por 23% de tudo o que é produzido aqui.

Neste 2016, a expectativa é de maior  crescimento, por meio do ganho de produtividade alcançado pelo agronegócio brasileiro, com uma verdadeira revolução no  campo, e que criou uma agricultura tropical sem paralelo no mundo. Neste contexto  está o ramo da agricultura familiar.

Cada vez mais fortalecida com produtos orgânicos, principalmente, e que,  de maneira lenta, mas irreversível, vem  aumentando sua participação junto  aos consumidores.

Por isso, a Expointer sempre traz uma  lufada de vento fresco sobre o agronegócio  do Rio Grande do Sul. É irresistível o otimismo que toma conta do pessoal do campo  e que se estende até as cidades, principalmente ecoando seus fluídos positivos em  Porto Alegre, onde pulsa o coração administrativo-financeiro do Rio Grande do Sul.  Há décadas que a economia gaúcha  vai bem quando a agricultura e a pecuária vão bem. É fato antigo, conhecido pelos gaúchos desde muito. No entanto, a  crise mundial ainda está presente na Europa, agora com a dificuldades em lidar com  centenas de milhares de migrantes que fogem do Norte da África e do Oriente Médio,  atravessando o Mediterrâneo, onde guerras localizadas levam o desespero, especialmente na Síria. Assim, os mercados das  commodities mantêm o ritmo da "gangorra", ou seja, sobem e descem ao sabor das  crises, principalmente em razão do apetite,  literalmente, por grãos da China.

Nos Estados Unidos da América (EUA),  os preços de grãos como milho e soja sobem e descem, conforme o maior ou menor  uso do milho na produção do etanol. A crise sem fim da Europa fez a China desacelerar e comprar menos produtos básicos no  exterior, incluindo o Brasil.

O que interessa, a partir de agora, é a  Expointer. Com ela, a premiação O Futuro  da Terra que completa 20 anos, promoção  do Jornal do Comércioque acontece nesta segunda-feira, dia 29 de agosto. O evento hoje é uma tradição mais do que incorporada à exposição maior do agronegócio  sul-rio-grandense. O sucesso da Expointer  mostra um Brasil que dá certo.
Fonte: Jornal do Comércio
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