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Clima - Chuvas de janeiro já comprometem colheita das lavouras em PB
Data: 23/1/2018

O ano está apenas começando, mas pelas condições climáticas, com períodos de muita chuva e pouco sol, os produtores de Pato Branco estão tendo que encarar uma possível baixa produtividade nas lavouras da região. Segundo o chefe do escritório regional da Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento), Ivano Carniel, em resumo, este é o ano que frustrou os planos dos produtores. Porém, por outro lado, a maior preocupação neste momento é com as lavouras plantadas, que precisam ser colhidas.
Em setembro de 2017, o clima seco atrapalhou o plantio da safra de feijão. Assim que a chuva apareceu, já no fim do mês, o produtor conseguiu plantar, porém, com bastante atraso. De acordo com Carniel, neste cenário, o produtor que optou pelo plantio se deparou com a falta de umidade, e principalmente nas safras de milho e feijão houve uma germinação ruim, que causou lavouras desuniformes. “Muitas delas foram eliminadas e o produtor acabou preferindo pelo plantio de soja em cima.”
Já em dezembro, quando o período de chuva chegou mais intensamente, o plantio entrou em conformidade, principalmente para a cultura da soja, salientou o chefe do escritório regional. “Ou seja, a soja recuperou o desenvolvimento em padrão de stand, em carga e vigor, e isso até animou os produtores, pois lavouras de soja ficaram com um padrão excelente – inclusive, grande parcela da área plantada já pode ser comparada à condição do ano passado, onde houve recorde de produtividade-; isso deu um grande ânimo.”
Neste momento, o grande problema da soja neste momento se dá pela continuidade das chuvas. Segundo Carniel, já se pode perceber a infestação de doenças, como o mofo branco e a ameaça da ferrugem asiática. A chuva não deixa o produtor fazer o tratamento fitossanitário na soja, e essa é a preocupação. “Havendo a melhora no tempo, o produtor poderá fazer o tratamento, e ainda mantermos uma perspectiva para a cultura da soja. Hoje, o maior ativo econômico presente no campo, com 94% das áreas plantadas. O restante fica dividido entre milho (grãos) e feijão.”
Primeira safra e perdas
A lógica escolhida por muitos produtores foi plantar feijão na primeira safra. Carniel enfatizou que, boa parcela da área de 8 mil hectares com feijão seria revertida para produção de semente ao plantio de segunda safra, com área bem maior. O fato é que com o prazo de plantio da segunda safra espirrando, as lavouras, em sua maioria, ainda estão no campo, isso porque não foi possível fazer a colheita de soja e milho – e pouco antes do início das chuvas, houve pouco proveito de feijão.
Nesta semana, alguns produtores se arriscaram, e mesmo com chuva, colheram feijão. Porém, a umidade alta refletiu em um produto ruim e sem padrão. “As perdas são inevitáveis. Estamos prevendo uma dificuldade de conseguir sementes de boa qualidade para o produtor fazer o plantio da segunda safra”, declarou Carniel.
Somadas, a condição climática e o prazo apertado para plantio de segunda safra, devem levar grande parte dos produtores a arriscar o plantio fora de época, ou seja, a legítima cultura do risco que basicamente será feita com feijão.
“Somente quando o tempo melhorar e os produtores conseguirem fazer a colheita é que irão decidir se farão a segunda safra ou não. Muitos já desistiram, em função de findar o prazo do plantio. Mas como temos 94% de soja, ainda há perspectiva de boa produtividade se o tempo colaborar.”
De acordo com Carniel, ainda é cedo para calcular prejuízos. “No campo, com chuvas todos os dias, as perdas são diárias. Se continuar assim poderá inviabilizar muitas colheitas, mas a avaliação real só poderá ser feita quando o produtor puder colher.”

Fonte: Agrolink
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