A colheita da soja no estado do Rio Grande do Sul atingiu 37%, contra 73% no ano anterior e 63% de média histórica, de acordo com informações da TF Agroeconômica, citando dados da Emater-RS. “Isto torna a preocupação dos agricultores focarem na colheita, ao invés da comercialização, o que explicaria os pequenos volumes repostados”, diz a consultoria.
“Como dito anteriormente, a tendência do mercado era esfriar no decorrer da semana, ainda assim hoje foram vendidos cerca de 20 mil toneladas de soja, nada muito considerável. Mercado futuro para 2021: R$ 174,20 Entrega Imediata; R$ 173,50 abril; R$ 174,50 maio; R$ 176,50 junho; R$ 179,00 julho; R$ 179,50 agosto. Mercado futuro para 2022: R$ 157,00 março; R$ 157,20 abril; R$ 159,50 maio”, comenta.
Já em Santa Catarina saíram 600 toneladas à R$179,00. “Os preços estão altos, mas os negócios estão muito parados, agora quem não vendeu vai esperar mais, focar no campo e observar os fretes. Os preços estavam entre R$171,50 e R$172,50 dependendo do momento e cerca de mil toneladas foram negociadas no menor preço. Ademais, o mercado permanece bastante frio”, completa.
No Paraná tem negócios pontuais, com preços que caíram 1,15%. “Sabe-se que a soja paranaense não é muito impactada pelo mercado internacional, por isso os preços caíram mesmo com a alta de Chicago. Os negócios também não foram muito bem, os contatos indicaram apenas que foram pontuais, mas sem especificar um volume. O movimento permanece focado no campo onde a colheita é finalizada. Espera-se também que em breve o mercado se movimente mais, pois com o fim da colheita de soja e milho os fretes estão finalmente baixando”, conclui.
Fonte: Agrolink