A concentração de colheita não acontecerá nessa segunda safra no mês de abril, ela se estenderá por abril, maio e junho, de acordo com o que informa o Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses (Ibrafe). Nesse sentido, algumas circunstâncias apontam para que os preços não cedam.
Esses fatores são o “auxílio emergencial e plantio atrasado da safra por conta de atrapalhos climáticos. Isso traz mais dor de cabeça para o governo, que enfrenta a inflação dos alimentos”.
“Apesar da CONAB não ver problemas de abastecimento os levantamentos privados não concordam com isso. Já não é novidade estas diferenças. No mercado tem-se a impressão que a CONAB olha no retrovisor enquanto o mercado olha para a frente. O raciocínio do IBRAFE é... se não há problema porque os preços estão impeditivos para grande parte da população...”, completa o instituto.
Em relação ao abastecimento de feijão, este seguirá bastante complicado. “Enquanto o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) demora a entender a gravidade da situação, nenhuma ação para aliviar o estresse desse momento parece acontecer. É simplesmente lógico que ajam dessa forma com os dados que o governo tem em mãos”, indica.
“Minas Gerais, o estado com maior diversificação de variedades, é um dos locais de onde se esperava que tivéssemos oferta de Feijão-carioca agora, em especial do sul de Minas. Porém, as notícias também não são boas. Segundo agrônomos da região, a redução foi forte naquela região”, conclui o Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses (Ibrafe), nesta manhã.
Fonte: Agrolink