No mercado brasileiro do milho a B3 voltou a subir com números de exportação relativamente melhores, segundo a TF Agroeconômica. “Os preços foram sustentados positivamente nesta quarta (01) na B3. A análise de traders leva a crer em melhora no apetite exportador, em que tradings já projetam um janeiro melhor, com estoques de passagem e sustentação nos preços para que se consigam volumes”, comenta.
“Por outro lado, pesou também os números voltados à importação e exportação, que se apresentaram acima em ambos os casos. Para a importação, a Secex aponta que o Brasil trouxe de fora, somente até o dia 21 do mês de novembro, 621 mil toneladas, volume 196,8% acima do que aquele registrado em novembro/20. Na exportação, uma melhora relativa: exportou-se mais do que em outubro, porém, um volume de 2,4 milhões de toneladas, que representa apenas 50,7% - ou metade, simplificando – do que foi exportado no mesmo período do ano passado”, completa.
Em Chicago o milho fecha em alta por compras técnicas e previsão de estiagem no Brasil e Argentina. “A cotação do milho para janeiro22 fechou em nova alta de 0,65% ou 3,50 cents/bushel a $ 570,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,44% ou $2,50cents/bushel a $ 573,25”, indica.
“Compras técnicas e previsões de estiagens em áreas da Argentina e do Brasil, com sustentação de preços. O USDA anunciou negócios de exportação de 150.000 toneladas. para a Colômbia, adicionando ânimo ascendente. Os dados do EIA mostraram que os produtores de etanol produziram em média 1,035 milhão de barris por dia durante a semana que terminou em 26/11. Isso foi 44k bpd menor do que na semana anterior e foi 36k bpd abaixo da média de 4 semanas. Os estoques de etanol subiram 137.000 barris, para 20,3 milhões. Esse foi o maior estoque desde o início do MY”, conclui.
Fonte: Agrolink