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Cevada - Bom preço estimula produção de cevada
Data: 27/02/2008
 
A produção brasileira de cevada deve crescer 22% nesse ano à reboque dos bons preços das principais commodities no mercado externo. A cotação do cereal sofreu uma valorização de 15% nos últimos três meses. O preço da cevada cotada em Winnipeg (Canadá) passou de US$ 197 no dia 26/11/2007 para US$ 229 a tonelada, na semana passada, segundo informa a Bloomberg News. Já as cotações de trigo se valorizaram em 21% - de US$ 297 para US$ 380 a tonelada no período, em Chicago.
De acordo com o levantamento da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) divulgado no início desse mês, o Brasil produziu 205 mil toneladas de cevada na SAFRA 2006/07. Para a SAFRA em curso, a expectativa é de que sejam colhidas 263 mil toneladas. A área plantada passou de 90 para 98 mil hectares, um crescimento de 8,1% em relação à última SAFRA. Ambos começam a ser colhidos em outubro e concorrem tanto em área plantada como em rentabilidade, com receita mais favorável ao trigo.
Para Élcio Bento, analista da SAFRAS & Mercado, as dificuldades dos dois cereais são praticamente as mesmas. "A cevada tem um mercado muito específico fomentado pela indústria de maltes, destinado principalmente à fabricação de cerveja", diz.
Conforme informações do Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja (Sindicerv), só a demanda da indústria cervejeira é de 1.3 milhão de toneladas por ano para uma produção de 10.3 bilhões de litros de cerveja. Ou seja, como o Brasil não é auto-suficiente na produção desse tipo de grão é necessário buscar os mais de 1.1 milhão de toneladas em outros mercados. "Metade disso vem do Mercosul e a outra metade da Europa", explica Marcos Mesquita Coelho, superintendente do Sindicerv.
Coelho diz que com o crescimento da área plantada de milho para a produção de biocombustíveis, a cevada e o trigo são os que mais perdem espaço devido ao plantio da safrinha. Para 2008, a expectativa é de que se repita o mesmo cenário do ano passado para a indústria, que foi excelente. Esperamos avançar os mesmos 7% do ano passado. "Mas as constantes altas das cotações das commodities podem atrapalhar um pouco mais esse avanço", pondera. Ele acredita que dificilmente se repetirá neste ano a queda acentuada do câmbio ocorrida no ano passado.
Já para John Landman, diretor comercial da Malteria do Vale, uma das três maiores do país, "a produção de cevada no Brasil vem crescendo devido ao estímulo da indústria aos produtores", explica. Disse ainda que o incentivo fez o Estado de São Paulo atingir uma produção de 70 mil toneladas de cevada no ano passado, o que o gradua como o terceiro maior produtor do cereal. Os dois maiores produtores brasileiros são o Paraná e o Rio Grande do Sul.
Landman explica que a produção brasileira corresponde a cerca de 30% do total utilizado pela indústria nacional. O cereal é destinado especificamente à produção de malte para cerveja. "O processo consiste em deixar a cevada úmida para esperar a germinação por quatro dias. Após a germinação o malte verde passa para uma estufa e por um processo de secagem para depois ser colhido e levado à fábrica", detalha. Ele diz que além da cevada para malte existe a forrageira, "de qualidade inferior e destinada basicamente para produção de ração animal", conclui Landman.

Fonte: Gazeta Mercantil
 
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