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Café - Café: Para não caminhar sozinho
Data: 31/05/2010
 
A Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp) foi fundada em 2008, mas começou a ser articulada em 2006, quando o Sebrae implantou o programa Cafés Especiais do Norte do Paraná, junto com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e a Emater. ""Queríamos reverter o cenário: o Paraná produzia um café excelente mas não era reconhecido. Queríamos divulgar o nosso produto"", afirma Odemir Capello, consultor do Sebrae em Jacarezinho e gestor do programa de cafés especiais, ressaltando que os objetivos estão sendo cumpridos.

Mais importante do que o reconhecinhecimento que está chegando, é a certeza de que o associativismo tem fortalecido os produtores. Juntos têm conseguido benefícios que não seriam possíveis individualmente. ""No formato associativista unimos força, vendemos juntos e ganhamos escalas, compramos insumos, adubos, fertilizantes juntos e conseguimos economizar até 30% com os custos de produção"", ressalta Luiz Fernando de Andrade Leite, presidente da Acenpp.

Ele reforça que a entidade atua oferecendo informação, capacitação e profissionalização junto aos produtores. E tudo acontece de forma horizontal, nada de cima para baixo. ""Nos reunimos e dividimos nossos conhecimentos, nossas experiências como cafeicultores e aprendemos juntos"", ressalta.

A Acenpp, junto com seus parceiros, principalmente o Sebrae, tem conquistado degraus importantes no processo de produção e comercialização. Atualmente, por exemplo, associados trabalham com o código de conduta 4C, que é a verficação de uma ONG alemã que mostra que a propriedade atende a algumas exigências socioambientais. A intenção agora é obter o selo UTZ Certified, um dos principais programas de certificação de café no mercado internacional, que garante controle permanente da qualidade e abre novas oportunidades para a comercialização da bebida.

""A certificação atesta que o produtor faz um controle efetivo da lavoura, análise de solo e controle de pragas"", exemplifica Leite. Segundo o Sebrae, durante o processo de certificação UTZ, as propriedades precisam obedecer a alguns requisitos básicos, como respeitar leis ambientais e trabalhistas, utilizar corretamente e de forma controlada os agrotóxicos e identificar o café produzido com placas, numerando os lotes, entre outras adequações.

Com esse selo, produtores locais estarão aptos a atender um nicho de consumidores mais exigentes, que pagam mais pelo produto, mas dão preferência por aqueles que atendem a normas socioambientais. E a Acenpp ganhou uma ajuda de peso. A Empresa Interagrícola S.A. (EISA), uma trading que exporta café e já fechou contratos com a associação local este ano, vai subsidiar os custos da consultoria que orienta e prepara as propriedades para atender às normas, requisitos específicos e códigos de conduta que garantem a obtenção do selo UTZ a alguns produtores.

""Eles (a EISA) conheceram nosso produto e viram que é bom. Mas precisam se assegurar de que terão café com qualidade para atender seus clientes sempre, e o selo da UTZ oferece isso"", explica Capello. Cinco produtores deverão ser certificados ainda nesta safra. Outros 27 já estão se preparando para conquistar o selo no próximo ano. ""Queremos colocar o Paraná em outro patamar. Estamos conseguindo agregar valor ao café do Norte Pioneiro"", destaca Leite. No ano passado, os mais de 100 associados da Acenpp produziram 58 mil sacas de café e exportaram 6 mil delas.

E como o café local tem ganhado cada vez mais destaque, Sebrae, Acenpp e várias outras entidades estão se mobilizando para instalar uma unidade de padronização de café em Jacarezinho. ""O objetivo é atender o maior número de produtores possível. Com a unidade, os grãos poderão ser separados e ganhar mais valor"", enfatiza Capello. Hoje, a unidade de padronização mais próxima do produtor do norte pioneiro é em Rolândia. A região conta com 7,5 mil produtores de café, mas apenas 100 estão ligados à Acenpp. O presidente da associação pontua que à medida que o trabalho da entidade vai dando resultado, mais produtores procuram se associar. ""E por tudo isso que temos mostrado, vimos que é possível produzir com qualidade"", enfatiza Capello. (E.Z.)


Fonte: Folha de Londrina
 
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