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Arroz - Maio chega ao final com preços enfraquecidos para o arroz
Data: 31/05/2010
 
O mês termina com a comercialização bastante lenta, indústrias fora do mercado, preços quase 4% menores e confirmação de grande importação dos Estados Unidos. Federarroz pede liberação de recursos para mecanismos de comercialização

O mês de maio encerra nessa segunda-feira com o mercado de arroz em casca operando com muita lentidão e a maior parte das indústrias evitando a compra de matéria-prima. Os departamentos comerciais estão mais voltados a um esforço para a colocação dos fardos do beneficiado, em razão de uma esfriada na demanda do varejo no primeiro e no último terço do mês, segundo reportado por fontes de mercado.

Esse movimento vem gerando, por um lado, o aquecimento de oferta por parte dos arrozeiros e, por outra banda, a chamada “concessão” na comercialização do arroz beneficiado. Isso quer dizer que algumas empresas, para manter posicionamento nas gôndolas dos principais supermercados e o fluxo de produto, realizam negócios com “descontos especiais”, o que geralmente acaba balizando o mercado por baixo e dificilmente permite um retorno em bases sólidas aos preços anteriormente praticados.

Assim, verificou-se uma queda de até R$ 2,00 no fardo de arroz em diversas marcas na semana que passou, valores ainda não transferidos ao consumidor. Numa leitura mais prática, embora se reconheça um relativo lapso de tempo para que o reflexo de preços alcance o consumidor final, o varejo engordou suas margens em maio, em detrimento das margens dos produtores e da própria indústria. Não chega a ser uma novidade nas relações comerciais da cadeia produtiva do arroz, mas em 2010, é o momento em que isso mais ficou claro.

IMPORTAÇÕES DOS EUA

A Agrotendências Consultoria em Agronegócios, do analista Tiago Sarmento Barata, confirmou nesta sexta-feira uma importação brasileira de arroz beneficiado dos Estados Unidos em volumes que devem superar as 80 mil toneladas (base casca).

Segundo ele, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) oficializou a importação de 14 mil toneladas de arroz branco, que deve entrar até o final de julho no mercado brasileiro. Além disso,  mais 54 mil toneladas (14 mil/t de arroz branco e 40 mil/t de arroz em casca) serão embarcadas entre agosto/10 e julho/2011. Portanto, das 81 mil t (base casca), 20,6 mil/t entrarão até julho no Brasil.

A Federarroz deverá levar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) essa semana o pedido, em caráter emergencial, a elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) de 12% para 30% para terceiros mercados (caso dos Estados Unidos). Segundo a Federarroz, esses mercados, com subsídio na origem, poderão interferir negativamente no mercado interno brasileiro e do Mercosul.


MECANISMOS

A Federarroz, aliás, encaminhou nessa sexta-feira documentação solicitando ao MAPA e à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que deflagrem a liberação dos recursos para mecanismos de comercialização do arroz, principalmente leilões de contrato de opção e PEP exportação, em razão da baixa do mercado. O governo federal garantiu até R$ 500 milhões para mecanismos de garantia de preços. Para isso, os preços precisariam estar próximos do mínimo de R$ 25,80.

Diante desse cenário, os preços praticados no mercado livre gaúcho oscilam entre R$ 26,50 e R$ 27,50 na maior parte das praças, com média de R$ 27,00. O fardo do beneficiado, 30 quilos, tipo 1, varia entre R$ 37,00 e R$ 41,00 colocado em São Paulo.
Segundo o indicador Arroz em Casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BVMF, na última sexta-feira (28/5) uma saca de 50 quilos (58x10) colocada na indústria gaúcha era cotada a R$ 27,61, acumulando uma queda de 3,91% no mês. Em uma semana, a média da saca caiu R$ 0,62 por esse indicador.

Em dólar, equivale a US$ 15,26, uma queda de 7,73% nos 28 primeiros dias de maio, refletindo uma alta de 2% sobre a semana anterior, em razão da retomada da trajetória de desvalorização do dólar frente ao real na semana que passou. Na semana, o indicador apontou média de R$ 27,68 para a saca de 50 quilos do produto em casca comercializada no Rio Grande do Sul, com retração de 1,35% nos preços.


MERCADO

A Corretora Mercado, de Porto Alegre (RS), indica cotação média de R$ 27,30 para a saca de arroz em casca (para tipo 1) no Rio Grande do Sul. A saca de 60 quilos do produto beneficiado tem cotação de R$ 56,00. Ambos os valores em queda de R$ 1,00 sobre a semana anterior. Os derivados mostraram estabilidade com a saca de 60 quilos de canjicão cotada a R$ 23,00, da quirera em R$ 17,00 e a tonelada de farelo de arroz perdendo mais R$ 20,00 na cotação média, caindo para R$ 210,00.

Fonte: Planeta Arroz
 
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