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Arroz - Maio fecha em queda de 4,1%. Em abril, preços seguem caindo
Data: 07/06/2010
 
Setor produtivo busca mecanismos de opções em Brasília e maneiras de reduzir o impacto do custeio sobre a comercialização, como forma de reduzir o impacto futuro da manutenção desse cenário sobre os preços praticados

Depois de cair 4,1% em maio, as cotações do arroz em casca no Rio Grande do Sul mantiveram a trajetória de queda nos primeiros seis dias de junho, consolidando uma retração de mais 1,77% até o momento segundo o indicador do arroz Cepea/Bolsa Brasileira de Mercadorias (BVM&F). No último dia de maio (31/5), o indicador fechou cotando a saca de arroz de 50 quilos, em casca, com 58% de inteiros, a R$ 27,55. Esse comportamento traduziu, segundo os pesquisadores do Cepea, a redução no interesse de compra da matéria-prima pela indústria, cenário visto com mais intensidade na semana final do mês, pela dificuldade de repassar preços da alta do arroz em casca ainda referentes a abril para o fardo de arroz beneficiado.

Em junho, com o varejo forçando baixa de preços, exigindo concessões e a indústria com baixo movimento de compra de matéria-prima, mesmo de safra velha ou a depósito, o produtor passou a ofertar um pouco mais. Muitas empresas se retiraram do mercado (de compra) e a baixa continuou com ritmo inicial mais forte em junho. O indicador apresentou cotações referenciais de R$ 27,06, na última sexta-feira (4/6), o que em dólar, representou US$ 14,57 na cotação do dia. Em moeda estadunidense, a variação negativa alcançou 3,78% em junho.

Na semana as cotações fecharam com média de R$ 27,26 e queda de R$ 1,52%. No mercado livre gaúcho, preços referenciais entre R$ 26,50 e R$ 27,00 na maioria das praças, com cotações que podem chegar a R$ 28,00 para o produto colocado na indústria, a depósito ou condições muito especiais de qualidade. A “famosa” tabela de rebaixamento de preços por “defeitos” e umidade voltou a ser utilizada com rigor pela indústria do Sul gaúcho.

Inicialmente, com a atual conjuntura, não há, no curto prazo, previsão de que esse cenário se altere em junho. Isso em razão do vencimento da primeira parcela de custeio em julho, que deve obrigar parte dos produtores a ofertarem produto.

MECANISMOS

A falta de liquidez no mercado e essa conjuntura de pressão ainda maior de oferta que se avizinha, em razão dos vencimentos de custeio dos produtores, inclusive os que registraram graves perdas em razão do “El Niño”, levaram as entidades setoriais gaúchas ao Ministério da Agricultura e ao Banco do Brasil na última semana para buscar a liberação de recursos para mecanismos de comercialização e medidas especiais para os vencimentos de custeio.

Foi solicitado ao ministro em Exercício da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Gerardo Fontelles e ao secretário de Política Agrícola, Edilson Guimarães, a liberação de R$ 470 milhões para financiar a comercialização do arroz gaúcho em três mecanismos. São R$ 350 milhões para leilões dos contratos de opções públicas, com volume de 500 mil toneladas para apoio à comercialização do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, nos mesmos moldes lançados do último ano comercial, a liberação imediata de R$ 50 milhões para Aquisições do Governo Federal (AGFs) e R$ 70 milhões para Prêmio de Risco para Aquisição de Contrato Privado de Opção de Venda (Prop). O Mapa deve dar uma resposta aos pleitos até a próxima semana.
INTERNACIONAL

O analista de mercado internacional, Patrício Méndez del Villar, do Cirad, da França, divulgou em seu informativo InterArroz, que em maio, os preços mundiais registraram nova baixa, porém limitada, em torno de 2%, contra 9% no mês anterior. A tendência baixista se mantém devido à escassa demanda de importação. As perspectivas de colheita nos próximos meses se anunciam boas na maioria das regiões do mundo, especialmente nas principais regiões deficitárias graças a um regime normal de chuvas.

Se estas previsões se confirmarem, os preços mundiais deverão se manter relativamente estáveis durante o resto do ano, com leves variações conjunturais. Em maio, o índice OSIRIZ/InfoArroz (IPO) caiu 4,9 pontos para 201,3 pontos (base 100 = janeiro 2000) contra 206,2 pontos em abril. No início de junho, o índice dos preços mundiais se estabilizada em torno de 200 pontos.

MERCADO

A Corretora Mercado, de Porto Alegre (RS), indica cotação média de R$ 27,00 para a saca de arroz em casca (para tipo 1) no Rio Grande do Sul. A saca de 60 quilos do produto beneficiado tem cotação de R$ 55,00. Ambos os valores em queda de R$ 1,00 sobre a semana anterior. Os derivados mostraram estabilidade com a saca de 60 quilos de canjicão cotada a R$ 23,00, da quirera em R$ 17,00.

Fonte: Planeta Arroz
 
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