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Geral - Dos R$ 92,5 bi para safra 2009/2010, 68% foram liberados até abril
Data: 14/06/2010
 
De pouco adianta o anúncio de cifras vultosas para financiar a safra brasileira, se parte importante desses recursos não chega aos produtores. Dos R$ 92,5 bilhões disponibilizados para o ciclo 2009/2010, por exemplo, apenas R$ 63 bilhões (68%) estavam nas mãos de agricultores e pecuaristas ao final de abril. A perspectiva do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, é a de que até o fim da safra que termina este mês, 90% dos recursos estejam em seu destino. O porcentual, no entanto, é considerado extremamente otimista por quem atua no setor. Para a safra 2010/2011, os recursos de R$ 100 bilhões para a agricultura empresarial e de R$ 16 bilhões para a familiar, anunciados esta semana, são recordes.

É verdade que o governo vem se esforçando em divulgar o montante de recursos para o setor mais cedo a cada ano a fim de que o dinheiro chegue ao produtor no momento mais adequado para planejar o plantio. Mas isso não está sendo suficiente. Para se ter uma ideia, o Banco do Brasil, principal repassador das verbas aos agricultores, disponibilizou R$ 31.357.611,59 de julho do ano passado até maio deste ano, segundo dados obtidos pela Agência Estado.

Apesar de faltar apenas um mês até o fim da safra atual para que o dinheiro chegue ao destino, há um crescimento de repasse de 13,7%, na comparação com idêntico período do ciclo anterior (R$ 27.587.242,96). Do total de recursos que passaram pelo BB, R$ 23.611.856,72 foram para a agricultura comercial e R$ 7.745.754,87, para a familiar. No caso da empresarial, R$ 15.558.531,25 tiveram como destino o custeio, enquanto R$ 2.723.410,28 investimentos e R$ 5.329.915,18, a comercialização.

''O ano passado foi específico pois houve dificuldades para a tomada de recursos'', pontuou o ministro Rossi. Em 2009 alguns produtores ainda sentiam os reflexos da crise financeira internacional sobre o setor. Para o ministro, a tendência é de melhora no ciclo atual. Isso porque, alegou, a situação financeira dos produtores está melhor e a safra que termina agora em junho deve ser recorde. A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é a de que 147 milhões de grãos sejam retirados do campo este ano. Para o deputado da bancada ruralista, Luis Carlos Heinze (PP-RS), no entanto, o quadro não está tão promissor.

''Este ano será pior porque o produtor está, sim, mais comprometido'', salientou. E o pior, de acordo com ele, é que os preços dos produtos estão baixos em relação aos níveis históricos. Heinze comentou que o faturamento dos produtores de arroz recuou R$ 1 bilhão do ciclo anterior para o atual e que, no caso da soja, a situação foi ainda pior, com faturamento R$ 6 bilhões abaixo do verificado em 2009. ''Com problemas de pagamentos, automaticamente haverá restrições ao crédito'', observou.

Este foi um dos pontos criticados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). De acordo com a presidente da entidade, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), apesar do enfoque dado pelo governo no lançamento do Plano Safra 2010/2011 à classe média, este grupo, formado por aproximadamente 2,5 milhões de produtores, tem dificuldades em acessar os recursos disponibilizados.

Segundo a presidente da entidade, a classe média rural não possui demanda em escala suficiente para negociar os preços de seus insumos e sua produção não gera receita para cobrir os custos da atividade. Por isso, de acordo com a CNA, é preciso estabelecer um novo modelo de financiamento para o setor. ''Para custear as lavouras, buscam recursos com financiadores privados (tradings e multinacionais), pagando taxas de juros elevadas'', disse a senadora por meio de comunicado à imprensa divulgado sexta-feira.



Fonte: Folha de Londrina
 
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