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Arroz - Produtores de arroz do RS encontram dificuldades para obterem recursos
Data: 14/06/2010
 
Produtores de arroz do Rio Grande do Sul encontram dificuldade para pegar o dinheiro, liberado pelo governo, para a recuperação das lavouras. Muitos não têm o que oferecer ao banco como garantia do empréstimo.

O agricultor Eugênio Lovato não conseguiu colher nada nos 78 hectares de arroz que plantou em Restinga Seca, região central do Rio Grande do Sul. O produtor mostrou as fotografias dos estragos provocados pelo excesso de chuva em sua propriedade no início deste ano. Segundo ele, os prejuízos chegam a R$ 350 mil.

“Em alguns lugares foram colocados blocos de areia, que é quase inútil para a produção de arroz. Então, a gente vai ter que botar bastante adubação para recuperar o solo de novo. Vai levar de três a quatro anos para ele voltar a produzir como produzia antes”, avaliou Lovato.

As chuvas do final do ano passado deixaram submersos milhares de hectares de lavouras de arroz. Muitas tinham acabado de ser plantadas e ficaram um longo período debaixo da água. O excesso de chuva no período entre novembro de 2009 e fim de janeiro de 2010 fez com que alguns produtores tivessem de replantar suas lavouras até três vezes. Segundo a Emater, em municípios como Restinga Seca perdeu-se em torno de 60% de todo arroz plantado.

Para auxiliar esses produtores o governo federal liberou R4 204 milhões para a recuperação das áreas atingidas e também para custear a próxima safra de arroz. Cada produtor terá acesso a no máximo R$ 400 mil com limite de R$ 2,5 mil por hectare, juros de 5,75% ao ano e prazo de oito anos para pagar, com o início dos pagamentos após dois anos de carência.

O recurso já está disponível nos bancos, mas até agora foram poucos os agricultores que conseguiram pegar o dinheiro, segundo o IRGA, Instituto Riograndense do Arroz. O problema é que a maioria dos produtores está sem condições de dar garantia aos bancos para poder pegar o empréstimo.

“Se não mudar a forma, de 10% a 15% dos produtores atingidos terão acesso a esse recurso liberado. Por isso, as entidades do setor produtivo já sugeriram às autoridades em Brasília uma mudança nas características desses valores e da forma que está proposta a distribuição para os produtores”, falou Maurício Fischer, presidente do IRGA.

O agricultor André Laval é um exemplo. Ele precisa do empréstimo, mas não tem garantias para dar. “O que deveria ser feito é o governo entrar avalizando essa operação ou alguma coisa assim”, sugeriu.

O Ministério da Agricultura informou que está estudando o problema e que para atender ao pedido dos arrozeiros do Rio Grande do Sul será preciso consultar os outros ministérios.


Fonte: Globo Rural
 
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